23.11.01

THE FATHER, THE SON & THE HOLY GHOST

Há algum tempo, Patsy Dee pôs na sua bolha de sabão um post polêmico, em que elevava Madonna, Lauryn Hill e Bjork à categoria de Santíssima Trindade.

Eu discordo -mas, em vez de discutir com a Patsy, vou propor santíssimas trindades alternativas. Afinal, pelo menos em nossos blogs, somos todos papas: podemos ter nossas trindades, nossos dogmas e até distribuir excomunhões à vontade. Assim sendo, aqui vai a primeira delas:

* Cláudia Barroso
* Edith Veiga
* Núbia Lafayette

Explicações? Vamos lá. Cláudia Barroso é uma espécie de Waldick Soriano de saias. Talvez seu maior sucesso tenha sido "O Homem que Eu Amo", de 1975:

O homem que eu amo... é proibido
O homem que eu amo... é casado
O homem que eu amo é combatido
Por isso nosso amor é criticaaaado


Edith Veiga teve seu primeiro sucesso nos anos 60, com o bolero "Faz-Me Rir". Mas a música que, para mim, justifica sua inclusão na trindade é "Tudo Acabado", também dos anos 70:

E digo mais: um inocente não deve sofrer
Nunca pedi seu auxílio
Nem tampouco meu filho lhe pediu pra nascer


Por fim, Núbia Lafayette é a versão feminina do "metralha", o sensacional Nelson Gonçalves. Seu título mais representativo é "Esta Noite Eu Queria que o Mundo Acabasse".

A história dos puteiros do Brasil teria sido outra sem a trilha sonora dessas três deusas. Mas, pensando bem, todas devem algo a Dalva de Oliveira e sua "luz difusa do abajur lilás".