A Irlanda é uma paisagem sem sacys
Nunca entendi afro-brasileirinhos de ambos os sexos que babam pela Irlanda. Aquilo lá é um Maranhão da Europa. Prova-se isso, sem dar margem a contestações, quando notamos que o número de irlandeses chamados Paddy, em homenagem a são Patrício, é proporcionalmente equivalente ao de maranhenses batizados como José Ribamar, com ou sem "de" no meio, por obra e graça do santo homônimo. Irlandeses são maranhenses com primos em Noviorque, inverno rigoroso, Yeats e Chieftains no lugar de parentes em Sumpaulo, insolação, Sarney e bumba-meu-boi. Ou seja, gente tão sem suingue e manemolência que precisa encher a cara de Guinness para ver graça na vida -e, para arrematar, ainda acha que Giacomo Joyce, esse Zeca Baleiro metido a besta, é escritor. Façavor. Não troco tudo isso por meio cedê da Alcione.
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