Programas evangélicos são cool
Primeiro, porque as dramatizações são melhores que qualquer novela mexicana, com a possível exceção daquela em que a vilã usava tapa-olho e vestido longo combinando. Minha favorita é a do gordinho bicha que ameaça denunciar o namorado casado à família da mulher dele, embora eu não entenda como a crença em Edir Macedo pode resolver a sinuca-de-bico (ao contrário, só piora. Imagino o gordinho ligando e dizendo algo como "vou contar pra sua mulher que, além de viado, você é evangélico!"). Outra razão: ninguém ensina tão bem técnicas de jornalismo investigativo. Recomendo a qualquer estudante que largue a bosta de faculdade que está cursando e observe atentamente os pastores entrevistando o Tinhoso; aquilo vale por um Telecurso 3º Grau completo. Por último, fico fascinado com aquela história da "vigília dos 318 pastores" -não a coisa-em-si, mas a aparente arbitrariedade do número. Por que não cinco pastores, 274, 13.526, 27,5, 33 e 1/4? Afinal, Deus Filho disse que qualquer número de dois para cima estava valendo. Água do Jordão, água do Jordão, água do Jordão no cabeção, você vai ficar doidão.
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