22.2.05

Selva estranha com gente esquisita

Que os amigos e leitores da região Norte me perdoem -mas vocês já notaram que, nessa história do assassinato da Dorothy, a missionária dos sapatinhos vermelhos ("goodbye, yellow brick road..."), não há uma só pessoa com nome normal? O primeiro dos acusados de matar a freira chama-se Rayfran, mas é mais conhecido como Fogoió; o segundo é Uilquelano. Outros envolvidos atendem por Vitalmiro e Amair. Há também um delegado chamado Ualame, para mostrar que do lado da lei as coisas não são melhores. Nunca consegui entender o que é que certas pessoas têm contra nomes como João, José e Maria. Só sei que, se todos eles tivessem sido encaminhados à Fundação Wecsley na época propícia, muitas tragédias teriam sido evitadas.