Invasão corintiana em Roma
Habituados há séculos a ser invadidos (epa, opa) por gente como os hunos e os Doces Bárbaros, agora os romanos se vêem às voltas com invasores de um grau inimaginável de barbárie. Quem acompanha os jornais já sabe que, depois da morte do papa, Roma foi tomada por hordas de corintianos -ou de poloneses, que são uma espécie de corintianos do Leste Europeu; dá na mesma- deixando seu habitual rastro de lixo, devastação e pagode. O chefe da Defesa Civil de Roma, evidentemente palmeirense, já mandou fechar os acessos à cidade. Os comandantes da invasão gambática, porém, dizem que vão lotar a praça São Pedro (no mínimo, pau a pau com a torcida adversária), vestir uma camisa de Carlitos Tevez no Santo Padre e dar a volta olímpica levando o seu esquife, aos gritos de "ôôôôô, curintiano, maloqueiro e sofredô". Contamos com a eficiência dos cassetetes da polícia para evitar essa terrível blasfêmia -e, claro, ver corintiano apanhando é sempre divertido.
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