26.3.02

O FUTEBOL NÃO MORA NA FILOSOFIA

Por falar no Zenon, vocês devem se lembrar da época em que o Corinthians tinha o meio-de-campo mais filosófico da história do futebol brasileiro, com ele e o Sócrates, no início da década de 80. Se esses caras atuassem de acordo com os filósofos que lhes deram os nomes, seria uma tragédia.

Imaginem só: a cada preleção, Sócrates faria uma série de perguntas -para mostrar como o treinador é contraditório e estúpido- e seria acusado de corromper os jogadores mais jovens. Quanto a Zenon, discípulo de Parmênides, ele não correria jamais atrás da bola. Afinal, o movimento é uma ilusão.