AINDA OS VERTICALMENTE PREJUDICADOS
Sempre no patriótico intuito de colaborar com os cérebros privilegiados do novo governo, o puragoiaba continua a discussão sobre cotas para anões. Deparou-se-nos* um problema: como definir quem é anão? Uma pessoa que mede 1,46 m seria anã? E uma de 1,50 m? Meros quatro centímetros de diferença justificariam a garantia de cotas para alguns seres humanos, em detrimento de outros? Isso seria, por certo, uma odiosa exclusão.
A solução é tão simples quanto brilhante: considera-se anão quem se declarar como tal. Um jogador de basquete de 2,15 m poderá perfeitamente dirigir-se ao governo e requisitar o benefício dizendo ser o maior anão do mundo. Também ex-anões, como Ferrugem, farão jus às cotas, por direitos adquiridos retroativamente. Seremos, enfim, um país de gabirus felizes.
* Desculpem, eu estava louquinho para usar dois pronomes oblíquos com o mesmo verbo. Prometo que essa promiscuidade, esse ménage à trois gramatical, não se repetirá.
Sempre no patriótico intuito de colaborar com os cérebros privilegiados do novo governo, o puragoiaba continua a discussão sobre cotas para anões. Deparou-se-nos* um problema: como definir quem é anão? Uma pessoa que mede 1,46 m seria anã? E uma de 1,50 m? Meros quatro centímetros de diferença justificariam a garantia de cotas para alguns seres humanos, em detrimento de outros? Isso seria, por certo, uma odiosa exclusão.
A solução é tão simples quanto brilhante: considera-se anão quem se declarar como tal. Um jogador de basquete de 2,15 m poderá perfeitamente dirigir-se ao governo e requisitar o benefício dizendo ser o maior anão do mundo. Também ex-anões, como Ferrugem, farão jus às cotas, por direitos adquiridos retroativamente. Seremos, enfim, um país de gabirus felizes.
* Desculpem, eu estava louquinho para usar dois pronomes oblíquos com o mesmo verbo. Prometo que essa promiscuidade, esse ménage à trois gramatical, não se repetirá.
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