VOCÊ É O QUE VOCÊ COME
Pense na literatura universal como um grande supermercado. Você dentro de um Pão de Açúcar literário, com dinheiro para gastar em livros fresquinhos. Obviamente, a grana não dá para comprar o supermercado inteiro; contudo, ela é suficiente para encher seu carrinho. Você circularia várias vezes por entre as gôndolas, hesitaria na hora de decidir entre um autor e outro ("este Shakespeare está cheirando bem, aquele Byron parece meio rançoso"), mas se abasteceria. E voltaria ao supermercado dali a uma semana ou um mês, dependendo do apetite. Por que, então, certas pessoas vão sempre à mesma empoeirada prateleira dos vinhos Chapinha e escolhem uma garrafa de Bukowski ou John Fante? Isso não enche o carrinho, não mata a fome e, caso vocês não saibam, dá uma literocaganeira filhadaputa.
Pense na literatura universal como um grande supermercado. Você dentro de um Pão de Açúcar literário, com dinheiro para gastar em livros fresquinhos. Obviamente, a grana não dá para comprar o supermercado inteiro; contudo, ela é suficiente para encher seu carrinho. Você circularia várias vezes por entre as gôndolas, hesitaria na hora de decidir entre um autor e outro ("este Shakespeare está cheirando bem, aquele Byron parece meio rançoso"), mas se abasteceria. E voltaria ao supermercado dali a uma semana ou um mês, dependendo do apetite. Por que, então, certas pessoas vão sempre à mesma empoeirada prateleira dos vinhos Chapinha e escolhem uma garrafa de Bukowski ou John Fante? Isso não enche o carrinho, não mata a fome e, caso vocês não saibam, dá uma literocaganeira filhadaputa.
<< Home