TODO O PODER À VÁLVULA HYDRA
O que eu acho encantador na arte pós-moderna é sua capacidade de dar consistência concreta a metáforas. Os juízos de valor mais adequados a ela, redutíveis a um só -"isso é uma merda"-, tornam-se pura constatação empírico-olfativa. É só pensar em Cildo Meireles e sua instalação com penicos cheios de conceitos ou, mais recentemente, no artista belga inventor da máquina de fazer cocô. Fascinante -é como se não bastasse a matéria orgânica, real e metafórica, em que estamos todos boiando. Diante disso, tenho apenas duas coisas a dizer: 1) Todo o poder à válvula Hydra, inimiga número um da arte. 2) Não façam marola, por favor.
O que eu acho encantador na arte pós-moderna é sua capacidade de dar consistência concreta a metáforas. Os juízos de valor mais adequados a ela, redutíveis a um só -"isso é uma merda"-, tornam-se pura constatação empírico-olfativa. É só pensar em Cildo Meireles e sua instalação com penicos cheios de conceitos ou, mais recentemente, no artista belga inventor da máquina de fazer cocô. Fascinante -é como se não bastasse a matéria orgânica, real e metafórica, em que estamos todos boiando. Diante disso, tenho apenas duas coisas a dizer: 1) Todo o poder à válvula Hydra, inimiga número um da arte. 2) Não façam marola, por favor.
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