15.3.02

AMOR ÀS RAÍZES

Mais uma vez, pego carona num dos posts do Zeitgeist, sobre os novos gênios da música popular bananosa e seu apreço pelas "raízes". Duas observações sobre os sentidos da expressão:

* Quem gosta muito de raízes são bichos como a anta e a capivara. Soa, de fato, "nacionalista", mas não muito inteligente.

* As músicas desses sujeitos nem sempre são inócuas. Às vezes, sua audição provoca efeitos semelhantes ao de um doloroso tratamento de canal. É o que dá futucar demais as "raízes".

(A propósito, João Kleber, aquele prodígio de inteligência e caráter, tem um programa chamado "Canal Aberto". Vi uma vez só e me senti como o Dustin Hoffman na cadeira de dentista do Laurence Olivier em "Maratona da Morte". Deus me livre.)