Não relaxe, não é apenas um filme
Desdobro o assunto do post anterior. Por mais que alguns resistam a admitir, filmes podem influenciar profundamente o comportamento das pessoas -e toda censura é pouca, admito, diante de um perigo dessa magnitude. Eu mesmo me lembro da noite em que fui assistir à "Lista de Schindler". Saí correndo do cinema, peguei meu carro e dirigi até o Joan Sehn, tradicional choperia de Moema. Entrei lá apoplético e chamando todo mundo, aos berros, de "assassinos! assassinos!", incluindo o velhinho de 85 anos que ficava no caixa, com chapéu de tirolês, e um salsichão frankfurtiano que estava no balcão de frios. Em seguida, botei fogo em alguns folhetos de divulgação da Oktoberfest e quebrei os vidros do primeiro Volkswagen que vi -por coincidência, meu próprio carro, coisa de que só me dei conta segundos depois.
Nunca mais quero passar por uma experiência dessas. E é por isso que não vou ver o tal filme do Mad Mel. Tenho muito medo de ser influenciado pelo suposto anti-semitismo da película e sair depredando bancas que vendam HQs com Súperman, Spíderman e outros super-heróis de origem judaica. Ou destruindo carregamentos de Underberg (com soda). Deus me livre.
Nunca mais quero passar por uma experiência dessas. E é por isso que não vou ver o tal filme do Mad Mel. Tenho muito medo de ser influenciado pelo suposto anti-semitismo da película e sair depredando bancas que vendam HQs com Súperman, Spíderman e outros super-heróis de origem judaica. Ou destruindo carregamentos de Underberg (com soda). Deus me livre.
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