Discurso do método para bem conduzir a razão e procurar a melhor maneira de bater um bife
Continuo empenhado em desmentir a idéia, obviamente falsa, de que este blog não nutra simpatias pelo esquerdismo. Eu mesmo tenho uma ligeira inclinação à esquerda*, que me obriga a dar um passo para a direita se não quiser fazer xixi fora do mictório. E penso que não gostar de tomar banho, esse hábito burguês, não é pecado. Além disso -podem acreditar- admiro irrestritamente os múltiplos talentos de uma mulher como Marilena Shall-We. Primeiro, a veia cômica: sempre digo que minha maior ambição é ser considerado o terceiro melhor humorista do Brasil, atrás apenas dela e do Zé Vasconcellos. Segundo, seu livro de receitas, que é realmente bom: vocês não têm idéia de como as claras em neve ficam mais consistentes quando são batidas por alguém que leu Spinoza. Por fim, há o cabelo que ela roubou da Gal Costa em 1983** e que faz meus hormônios ferverem, quase tanto quanto a visão fortuita de um pedacinho de barriga sob a camisa branca da Heloísa Helena. Aaah, como era grande -dá uma pegadinha, dá.
* Devo esta ao Renan. ** E estoutra ao Alexandre.
* Devo esta ao Renan. ** E estoutra ao Alexandre.
<< Home