14.1.05

Ultimate intellectual fighting

Nunca fui muito fã de games, mas confesso que estou adorando jogar esse. Agora mesmo, coloquei o tarado e crítico teatral Kenneth Tynan para enfrentar o escritor russo e tarado Vladimir Nabokov. Quando o Nabo afirma coisas como "o propósito de um crítico é dizer alguma coisa sobre um livro, tenha ele lido ou não. A crítica pode ser instrutiva no sentido de dar ao leitor, inclusive ao autor do livro, algumas informações sobre o crítico, sua inteligência, honestidade ou ambas", Tynan retruca com "o escritor esquadrinha a vida, seleciona trechos e organiza-os em diálogos. Não se poderia dizer que ele age como o gari do crítico, varrendo os restos, as trivialidades e as redundâncias para oferecer a essência?". O quebra-pau está ótimo. Também já fiz Wittgenstein avançar com seu atiçador sobre Karl Popper e pus Chesterton e Bernard Shaw para lutar no gel. O único senão da versão brasileira é um bônus em que Nãolavo O. Carvalho usa seus superpoderes perenialistas para combater o Malvado Godzilla Comunista, ser que tem como traços físicos a careca do Emir Sade (pronuncia-se chadê: "no need to ask, he's a smooth operator..."), o corpinho de pêra da Marilena Shall-We e a barba do Leonildo Bofe. Os gráficos são uma merda e o jogo é boring to death. Eu não recomendo.