Futebol é coisa de queima-rosca
Toda a alegada macheza do brasileiro se desfaz quando nos lembramos de que o esporte mais popular do Bananão é essa coisa despudoradamente uranista que atende pelo nome de futebol. Nenhum de seus componentes escapa: os jogadores que fazem almôndegas em campo e se patolam mutuamente, os torcedores que lamentam o fechamento das gerais do Maracanã por não poder mais se roçar gostoso, os repórteres que entram no métier (epa, opa) só para ver homem pelado nos vestiários, os comentaristas que cometem atos falhos do tipo "o ouvinte Sérgio pega no meu pau". De árbitros como Armando Marques e o finado Margarida nem é necessário falar. E quantos casos vocês conhecem de sujeitos que largam a mulher em casa para "bater aquela bolinha" com os amigos (no períneo, provavelmente)? Não se podia esperar outra coisa de um esporte criado no país do chamado vício inglês. Resta saber como a maioria dos brasileiros, que gosta dessa pirobagem, consegue se reproduzir. É tudo planária, pode apostar.
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