ENCONTROS ENTRE A FILOSOFIA E A MÚSICA (2)
* O pensamento vivo de José Guilherme Belchior
"O kitsch é a estética do digestivo, do 'culinário', do agradável-que-não-reclama-raciocínio, das velhas-roupas-coloridas e das paralelas-dos-pneus-na-água-das-ruas. O kitsch faz cosquinhas na boa consciência do homem 'médio', que detesta pensar e, quanto mais multiplica, diminui o seu amor. Mas o kitsch não é só um narcótico e um digestivo; funciona, antes disso, como um excitante vulgar para a perversa juventude do nosso coração, que só entende o que é cruel, o que é paixão. Excitar, para poder 'distrair' -como poderia ser de outro modo, se a questão é distrair esse pobre zumbi latino-americano, sem parentes importantes e vindo do interior, que é o homem comum do nosso tempo?"
* O pensamento vivo de José Guilherme Belchior
"O kitsch é a estética do digestivo, do 'culinário', do agradável-que-não-reclama-raciocínio, das velhas-roupas-coloridas e das paralelas-dos-pneus-na-água-das-ruas. O kitsch faz cosquinhas na boa consciência do homem 'médio', que detesta pensar e, quanto mais multiplica, diminui o seu amor. Mas o kitsch não é só um narcótico e um digestivo; funciona, antes disso, como um excitante vulgar para a perversa juventude do nosso coração, que só entende o que é cruel, o que é paixão. Excitar, para poder 'distrair' -como poderia ser de outro modo, se a questão é distrair esse pobre zumbi latino-americano, sem parentes importantes e vindo do interior, que é o homem comum do nosso tempo?"
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