19.8.04

Eu mostrei a bunda para Gerald Thomas

Depois de muito refletir, mudei minha opinião sobre Gerald Thomas. Cheguei à conclusão de que ele, enquanto artista a nível de pessoa humana, não pode ser perseguido e cerceado por expor suas idéias dramatúrgicas da maneira mais clara e honesta possível ao arriar as calças. É como Zé Celso fazendo cocô no palco: a síntese e a culminação -ênfase na primeira sílaba- de toda uma vida no teatro. A bunda de Gerald não passa de um espelho onde o Brasil vê sua cara. Sendo assim, e decidido a me solidarizar com esse magnífico diretor retribuindo tudo o que ele já nos deu (epa, opa), fui ao blogue dele e também exibi minhas formosas nádegas:

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Quero ver a sociedade cristã, burguesa, careta e cerceadora da liberdade de expressão vir me processar. Resistirei até o fim. Estou, porém, aberto (opa, epa) a negociações se alguma advogada de mãos macias quiser examinar o ônus da prova (sem fio-terra, que é como a Ana Hickmann em carro pequeno: "não rola", porra).