CONSIDERAÇÕES CASAMENTÍCIAS
Já escrevi que a regência do verbo "casar" está completamente errada: não casamos com alguém, mas contra alguém. E Felix Mendelssohn, xará do meu caríssimo Felícato, concorda comigo. Como vocês devem saber, ele -Mendelssohn, não o dono do "Lucubrando"- é o autor da "Marcha Nupcial", que faz parte da música composta para acompanhar a encenação do "Sonho de Uma Noite de Verão", de Shakespeare. Não me lembro se, na peça, a marcha é a "trilha sonora" do casamento de Teseu com Hipólita ou da paixão (induzida por uma "droga do amor") de Titânia, a rainha das fadas, por Bottom, um sujeito com cabeça de burro. Mas aposto na segunda alternativa, que permite interpretar como simbólico -e justíssimo- o sucesso dessa marcha.
Já escrevi que a regência do verbo "casar" está completamente errada: não casamos com alguém, mas contra alguém. E Felix Mendelssohn, xará do meu caríssimo Felícato, concorda comigo. Como vocês devem saber, ele -Mendelssohn, não o dono do "Lucubrando"- é o autor da "Marcha Nupcial", que faz parte da música composta para acompanhar a encenação do "Sonho de Uma Noite de Verão", de Shakespeare. Não me lembro se, na peça, a marcha é a "trilha sonora" do casamento de Teseu com Hipólita ou da paixão (induzida por uma "droga do amor") de Titânia, a rainha das fadas, por Bottom, um sujeito com cabeça de burro. Mas aposto na segunda alternativa, que permite interpretar como simbólico -e justíssimo- o sucesso dessa marcha.
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