NOTAS CULINÁRIAS
1) A leitora Maria Flávia (que, presumo eu, não tem blog -se tiver, moça, avise-me) chama a atenção para a principal influência filosófica da segunda melhor humorista do país, Marilena Chaui. Sem Palmirinha Onofre, Marilena jamais teria atingido o ápice de sua trajetória intelectual, o livro "Professoras na Cozinha". Mas, cá entre nós, o suflê de quiabo à Spinoza feito pela Palmirinha ainda é insuperável. 2) Estou fascinado com a Colorcook. Vocês não sabem do que se trata? São fôrmas* de silicone (embora pareçam de plástico vagabundo), visualmente semelhantes a um penico azul-royal e, segundo o Sílvio Lancellotti, muito melhores do que todas aquelas panelas e assadeiras obsoletas que vocês têm em casa. E muito mais chiques: fosse eu dono do La Casserole, substituiria as antiquadas panelas de cobre penduradas nas paredes por Colorcooks. 3) Vocês se lembram da história da Dona Baratinha, aquela que tinha fita no cabelo e dinheiro na caixinha? Pois é, outro dia pensei no que aconteceu ao João Ratão, um dos pretendentes da baratinha abonada, morto em circunstâncias trágicas. João, como se sabe, caiu na panela de feijão. Mas o disco não conta a história toda, que é assim: "João Ratão caiu na panela do feijão/ E o feijão foi servido lá no bandejão"**. Posso até imaginar a alegria dos freqüentadores do restaurante ("oba, hoje tem feijoada!").
* Sim, eu sei que esse acento diferencial não existe. E daí? Pau na bunda do "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa". Não gostou, pega eu.
** Não se sabe qual é o bandejão, mas desconfio que seja o da USP. O feijão do João Ratão combina com o "arroz carnavalesco", o "bife 007" e outros acepipes tradicionalmente servidos lá.
1) A leitora Maria Flávia (que, presumo eu, não tem blog -se tiver, moça, avise-me) chama a atenção para a principal influência filosófica da segunda melhor humorista do país, Marilena Chaui. Sem Palmirinha Onofre, Marilena jamais teria atingido o ápice de sua trajetória intelectual, o livro "Professoras na Cozinha". Mas, cá entre nós, o suflê de quiabo à Spinoza feito pela Palmirinha ainda é insuperável. 2) Estou fascinado com a Colorcook. Vocês não sabem do que se trata? São fôrmas* de silicone (embora pareçam de plástico vagabundo), visualmente semelhantes a um penico azul-royal e, segundo o Sílvio Lancellotti, muito melhores do que todas aquelas panelas e assadeiras obsoletas que vocês têm em casa. E muito mais chiques: fosse eu dono do La Casserole, substituiria as antiquadas panelas de cobre penduradas nas paredes por Colorcooks. 3) Vocês se lembram da história da Dona Baratinha, aquela que tinha fita no cabelo e dinheiro na caixinha? Pois é, outro dia pensei no que aconteceu ao João Ratão, um dos pretendentes da baratinha abonada, morto em circunstâncias trágicas. João, como se sabe, caiu na panela de feijão. Mas o disco não conta a história toda, que é assim: "João Ratão caiu na panela do feijão/ E o feijão foi servido lá no bandejão"**. Posso até imaginar a alegria dos freqüentadores do restaurante ("oba, hoje tem feijoada!").
* Sim, eu sei que esse acento diferencial não existe. E daí? Pau na bunda do "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa". Não gostou, pega eu.
** Não se sabe qual é o bandejão, mas desconfio que seja o da USP. O feijão do João Ratão combina com o "arroz carnavalesco", o "bife 007" e outros acepipes tradicionalmente servidos lá.
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