TAMBÉM QUERO MEU "CLICHÉ GENERATOR"
Vou confessar um problema físico que muito me constrange: os livros da Conrad, assim como os da Brasiliense no início dos anos 80, provocam em mim reações alérgicas. Nas livrarias, não posso nem chegar perto deles: minha pele fica empipocada, minha vista se turva e, pior, sinto ganas de vestir o sarongue do Ney Matogrosso e dançar "Bambo de Bambu". Assaz desagradável.
Mas devo admitir que os caras têm iniciativas geniais, como o editorial de lançamento da revista "Crocodilo" , citado pelo Rafael Lima. Vejam só: ali se diz que a revista chegou para "acabar com a moral e os bons costumes" e "tratar de coisas que a grande mídia esconde e não tem coragem de falar". O genial está nisto: eles dispensaram a necessidade de cérebro para quem escreve lá!
Sim, eu também quero o "cliché generator" do pessoal da Conrad: vocês não imaginam o trabalho que dá espremer o Hans e o Fritz, meus dois neurônios germânicos, para escrever os lugares-comuns do puragoiaba. Chega desse sacrifício: doravante, farei com que a tequinologia (como diria Joana Prado) trabalhe por mim.
Vou confessar um problema físico que muito me constrange: os livros da Conrad, assim como os da Brasiliense no início dos anos 80, provocam em mim reações alérgicas. Nas livrarias, não posso nem chegar perto deles: minha pele fica empipocada, minha vista se turva e, pior, sinto ganas de vestir o sarongue do Ney Matogrosso e dançar "Bambo de Bambu". Assaz desagradável.
Mas devo admitir que os caras têm iniciativas geniais, como o editorial de lançamento da revista "Crocodilo" , citado pelo Rafael Lima. Vejam só: ali se diz que a revista chegou para "acabar com a moral e os bons costumes" e "tratar de coisas que a grande mídia esconde e não tem coragem de falar". O genial está nisto: eles dispensaram a necessidade de cérebro para quem escreve lá!
Sim, eu também quero o "cliché generator" do pessoal da Conrad: vocês não imaginam o trabalho que dá espremer o Hans e o Fritz, meus dois neurônios germânicos, para escrever os lugares-comuns do puragoiaba. Chega desse sacrifício: doravante, farei com que a tequinologia (como diria Joana Prado) trabalhe por mim.
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