Terrorismo do bem
Como vocês sabem, jornalistas são a escória. Além de não serem nem homens nem mulheres, como bem observou Borges Akaju, são um bando de covardes, exceto aqueles que demonstram sua bravura puxando o saco do Efelentífimo. E eu vos direi, no entanto, que a gente trabalha muito, mas, em compensação, também se fode -e às vezes até se diverte. Há algumas notícias que fazem a profissão valer a pena, como a que transcrevo a seguir.
Segundo a agência Reuters, um grupo autodenominado "Grafiteiros Militantes de Estocolmo" seqüestrou uma vaca de fibra de vidro que fazia parte de uma mostra internacional de artes plásticas. Eles gravaram e enviaram a um jornal um vídeo no qual aparecem encapuzados, com serras elétricas, ameaçando sacrificar a vaca se ela não for oficialmente declarada como "não-arte". A porta-voz da exposição, claro, declarou-se "very upset about the whole matter" (em beregüê, muito puta co'essa história toda aí).
Não é sensacional? Na minha opinião, é a ação terrorista mais simpática desde a Frente de Libertação dos Anões de Jardim. Mas seu alcance é limitado. Aqui no Brasil, precisamos urgentemente de um grupo capaz de seqüestrar instalações inteiras, com artistas e críticos dentro, esconder em local incerto e não sabido o prédio da Bienal etc. É bastante sedutora a idéia de deixar o jornalismo e exercer esse terrorismo estético do bem. Sigam-me os bons!
Segundo a agência Reuters, um grupo autodenominado "Grafiteiros Militantes de Estocolmo" seqüestrou uma vaca de fibra de vidro que fazia parte de uma mostra internacional de artes plásticas. Eles gravaram e enviaram a um jornal um vídeo no qual aparecem encapuzados, com serras elétricas, ameaçando sacrificar a vaca se ela não for oficialmente declarada como "não-arte". A porta-voz da exposição, claro, declarou-se "very upset about the whole matter" (em beregüê, muito puta co'essa história toda aí).
Não é sensacional? Na minha opinião, é a ação terrorista mais simpática desde a Frente de Libertação dos Anões de Jardim. Mas seu alcance é limitado. Aqui no Brasil, precisamos urgentemente de um grupo capaz de seqüestrar instalações inteiras, com artistas e críticos dentro, esconder em local incerto e não sabido o prédio da Bienal etc. É bastante sedutora a idéia de deixar o jornalismo e exercer esse terrorismo estético do bem. Sigam-me os bons!
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