Bicombustível é tudo, tá?
Vejam vocês como a modernidade dos costumes não poupa nem os veículos automotores: a onda agora é ser bicombustível, bi. Não tem mais essa coisa careta, reacionária, de funcionar só com gasolina ou só com álcool: o bicombustível transa qualquer bomba numa boa, sem preconceitos, totalmente aberto (opa, epa) a novas experiências. Já existem até carros tricombustíveis, sim, senhor.
Em breve, veremos paradas do orgulho bicombustível e carros transgêneros (carros-moto, carros-hovercraft, carros-mobilete, carros-pogobol) circulando felizes, sem sofrer discriminação, pelas ruas da cidade. E um dia a poderosa indústria petrolífera, dominada pelos white heterosexual males, será derrotada: chegaremos aos pancombustíveis, que funcionarão com qualquer coisa que você puser no tanque -milho para pipoca, suco de laranja, Diabo Verde, Amendocrem e, como brilhantemente previsto por Itamar Assumpção, bosta de gente. Ai, que loucura.
Em breve, veremos paradas do orgulho bicombustível e carros transgêneros (carros-moto, carros-hovercraft, carros-mobilete, carros-pogobol) circulando felizes, sem sofrer discriminação, pelas ruas da cidade. E um dia a poderosa indústria petrolífera, dominada pelos white heterosexual males, será derrotada: chegaremos aos pancombustíveis, que funcionarão com qualquer coisa que você puser no tanque -milho para pipoca, suco de laranja, Diabo Verde, Amendocrem e, como brilhantemente previsto por Itamar Assumpção, bosta de gente. Ai, que loucura.
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