BLOG NÃO É VIDA
Mas quem quer saber de vida, ora essa? Se eu fosse um aristocrata, diria, como o Axel do Villiers de l'Isle Adam: "Viver? Os criados farão isso por nós". E pagaria alguém para correr a maratona, beber isotônicos e ser saudável por mim. No fucking way. Obrigam-me a pôr o nariz para fora de casa se quero comprar o que é essencial: goiabinhas da Galeria dos Pães, café, CDs de Haydn e Agnaldo Timóteo, cinco ninfas peladas. Ou vestidas, mas jogando strip-batalha-naval comigo diariamente. Claro, não tenho nada que se pareça com uma ninfa aqui no armário das vassouras -e essa é a única, estão ouvindo?, a única razão que me impele a uma atividade vulgaríssima como trabalhar. Dizem, porém, que há algumas modalidades de subsídio estatal que incluem mocetonas pudibundas em pêlo. Preciso começar a falar bem do Efelentífimo.
Mas quem quer saber de vida, ora essa? Se eu fosse um aristocrata, diria, como o Axel do Villiers de l'Isle Adam: "Viver? Os criados farão isso por nós". E pagaria alguém para correr a maratona, beber isotônicos e ser saudável por mim. No fucking way. Obrigam-me a pôr o nariz para fora de casa se quero comprar o que é essencial: goiabinhas da Galeria dos Pães, café, CDs de Haydn e Agnaldo Timóteo, cinco ninfas peladas. Ou vestidas, mas jogando strip-batalha-naval comigo diariamente. Claro, não tenho nada que se pareça com uma ninfa aqui no armário das vassouras -e essa é a única, estão ouvindo?, a única razão que me impele a uma atividade vulgaríssima como trabalhar. Dizem, porém, que há algumas modalidades de subsídio estatal que incluem mocetonas pudibundas em pêlo. Preciso começar a falar bem do Efelentífimo.
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