3.6.05

A mediocridade sempre vence

Vocês viram "Amadeus", o filme do Milos Forman, não viram? Conseguem imaginar o que aconteceria se Salieri -pelo menos o Salieri ficcional, mortalmente invejoso, da peça de Peter Shaffer que deu origem ao filme- fosse o patrão de Mozart? Foi mais ou menos essa a analogia que fiz ao saber que um sujeito dispensou os serviços daquele que é talvez o melhor maestro do Brasil, por mero ciuminho de vê-lo aceitar outros cargos. A comparação, claro, é injustíssima. O Salieri da ficção jamais seria tão medíocre.